conhecimento cientifico x senso comum




Todos nós em alguma situação já ouvimos ou falamos frase do senso comum. Quem nunca ouviu frases do tipo: “Filho de peixe, peixinho é” ou “Toda mulher nasceu para ser mãe” e ainda “A voz do povo é a voz de Deus”, porém embora temos ouvido e falado estas frases muitas vezes não paramos para refletir o que estão por traz delas, talvez seja apenas uma generalização, relação de causa e efeitos entre coisas ou fatos, ou também pode trazer resquícios de preconceito e discriminação. Quem afirmou que toda mulher nasceu para ser mãe? O senso comum? E a vontade da mulher, não conta? Pois embora tenha um corpo propício para a gestação cabe a mulher decidir se ela quer ou não ser mãe.
Embora o senso comum tenha muitas generalizações não se pode negar que ele muitas vezes nos ajudou em situações embaraçosas. Quem nunca tomou chá de boldo ou espinheira santa para dor de estômago ou aroeira e pata de vaca para diabete. O senso comum é o saber produzido embasado na experiência cotidiana, na cultura que se consolida passando de pai para filho, pois existe saberes do senso comum que justificaram a sobrevivência da humanidade.
O conhecimento científico muitas vezes parte do senso comum para estabelecer suas pesquisas, o saber produzido através da ciência é um saber sistematizado, construído a partir de uma investigação criteriosa, o conhecimento científico se refaz, pois hoje se faz uma pesquisa que da determinado dado e amanhã esse resultado não mais se retifica. A ciência desconfia da veracidade.
O conhecimento cientifico se distingue do senso comum, pois o senso comum é baseado em hábitos, preceitos, tradições e a ciência resulta de pesquisas, investigações. Ambas tem suas particularidades e sua importância na construção de saberes.

FONTE:https://portalbrasil10.com.br/wp-content/uploads/2016/10/Senso-Comum.png
REFERÊNCIAS
  CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. unidade 7, capítulo 1, p. 314-319.



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